Com 20 milhões de cova de café e uma produção média anual de 130 mil sacas, o município de Angelândia, situado no Alto do Vale do Jequitinhonha, é um dos maiores “Parques Cafeeiros do País”. No mês de julho, quando o frio do inverno recobre as intermináveis plantações, a cidade realiza a sua maior festividade em homenagem a este fruto que dá vida e movimento a economia local. A Festa do Café, reúne em seus dias de realização visitantes de toda a região, além de parentes e amigos que vem para matar as saudades e se divertir nos diversos shows e demais atividades do evento.
Mas não é só através dos cafezais que Angelândia mostra a sua riqueza. A história do município também revela passagens importantes que marcaram para sempre a formação do nordeste mineiro. Em Alto dos Bois, região do povoado de Arrependido, distante a 10km do centro, ainda é possível encontrar a fazenda de mesmo nome, que no Século XVIII serviu de posto militar para dar proteção aos viajantes garimpeiros e fazendeiros dos índios que saqueavam a região, e, principalmente, para dar cobertura ao transporte de ouro proveniente de Minas Novas.
Alto dos Bois também marca o início da Estrada de Santa Clara, a primeira estrada de rodagem do Brasil, que foi planejada pelo estadista Teóphilo Benedicto Ottoni em meados do Século XIX, com o propósito de ligar o estado de Minas ao mar do Sul da Bahia. A via funcionou durante muito tempo e passava por alguns dos atuais municípios desta região como Teófilo Otoni (antiga Philadélphia) e Nanuque (antigo Porto de Santa Clara), de onde as pessoas e as mercadorias seguiam então de barco o curso do rio Mucuri até a sua foz, já em litoral baiano. Agora, para descobrir mais sobre tantas relíquias só mesmo vindo até aqui.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ UMA BOA IDÉIA FAZER PROPAGANDA DESSE LUGAR HISTÓRICO, MAS É NECESSÁRIO CUIDAR DO PATRIMONHO. PELO QUE CONHEÇO, ESSA REGIÃO ESTA ABANDONADA. APESAR DA VERBA RECEBIDA, POR SER RECONHECIDA COMO INSTÂNCIA TURISTICA. É LAMENTAVEL.
ResponderExcluir