O nome Jenipapo vem, é claro, dos inúmeros jenipapeiros que existiam no lugar. Mas o que este pequeno município tem mesmo é história pra contar. Diz a lenda, que um escravo que viveu por estas bandas há dezenas de anos sofreu muito sob o domínio do seu senhor. Ao morrer, seu corpo foi arrastado da fazenda onde vivia até a sepultura, hoje, localizada numa gruta do centro da cidade, conhecida como a gruta de Pai Joaquim. Com o tempo, pessoas de lugares distantes vinham fazer romarias para cumprirem suas promessas e venerar a imagem deste homem, cuja a alma virtuosa diziam conceder graças aqueles que a ele recorressem.
Os anos se passaram mas a devoção do povo continuou a mesma. Prova disso são os grandes eventos do município que não por acaso homenageiam santos da igreja católica. Sendo assim, as maiores festividades Jenipapenses são, respectivamente, a Festa de Nossa Senhora da Conceição, realizada no mês setembro; a Festa de São Sebastião, realizada sempre em janeiro e a Festa de Pai Joaquim, que apesar de não ser considerado um santo pela Igreja Católica também recebe suas homenagens no mês de maio. Com tamanha espiritualidade, uma visita a Capela de São Sebastião, também localizada na praça onde está localizada a gruta do Pai Joaquim é imprescindível.
Mas, a grande promessa do turismo local vem da grandiosa obra feita através de uma parceria do Governo de Minas com o Governo Federal. A Barragem de Setúbal foi edificada para resolver o problema da água na região, com a perenização do Rio Setúbal. O lugar, que hoje é administrado por um órgão estadual, a Rural Minas, apresenta uma paisagem bucólica formada pelo rio de mesmo nome, montanhas e um imenso lago, que futuramente poderá ser utilizado para fins de lazer e entretenimento como pescaria, passeios de barco, etc. Atualmente, a única atividade permitida na Barragem é a sua contemplação, que mesmo assim deve ser agendada no escritório da Rural Minas com certa antecedência.
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