1944: “Estamos com um novo dinheiro circulando pelo Brasil afora. Ele chegou para melhorar nossas vidas, reduzir a miséria dos mais necessitados. Para que nossa terra tão querida seja próspera e que caminhe rumo ao progresso junto com o Cruzeiro, esse novo dinheiro, que ele nunca há de faltar para nossa gente, nada mais justo que o nosso município receba o nome de “Novo Cruzeiro.” E foi assim, com esta objetiva expressão pronunciada por um morador local, o Sr. Olímpio Alves, que antiga Vila de Gravatá passou a ter o nome de uma moeda brasileira.
Mas a alma nacionalista não está apenas no nome deste Município. Novo Cruzeiro é reconhecido como um dos maiores produtores de cachaça do Brasil. Para saber o motivo da ostentação deste título basta visitar uma das fazendas locais (algumas centenárias) que produzem a aguardente de excelente qualidade, expostas anualmente no maior evento do gênero da região: O Festival da Cachaça, que acontece regularmente no primeiro final de semana do mês de setembro. Impossível mesmo é sair daqui sem experimentar uma dose da “marvada”!
Para aqueles que preferem manter a sobriedade a dica é visitar as estações e outros monumentos preservados da antiga Ferrovia Bahia-Minas, que até meados do Século passado ligava o nordeste mineiro ao extremo-sul da Bahia. No centro da cidade está a antiga estação principal, hoje transformada em biblioteca pública e a casa do agente ferroviário, atualmente posto policial. No distrito de Queixada também existe uma estação, além de uma engenhosa caixa d´água usada para abastecer o trem.
Durante o verão, o lugar certo para ter momentos de lazer e descontração é a Cachoeira de Maria Farias, localizada a 5km do centro, a beira da estrada que liga Novo Cruzeiro a Itaipé. Neste ambiente natural e agradável, o visitante também encontra estrutura de bar, quiosques, palco para eventos e área para banho.
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